MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS
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LEI Nº 10.411/26.02.2002 (Diretoria)
LEI Nº 6.385, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1976
 
Dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários
 

Alterações já inseridas no texto

LEI Nº 6.422/1977 LEI Nº 6.616/1978 DEC.LEI Nº 2.064/1983 LEI Nº 9.447/1997
LEI Nº 9.457/1997 LEI Nº 9.873/1999 LEI Nº 10.198/2001 LEI Nº 10.303/2001
LEI Nº 10.411/2002 LEI Nº 11.638/28.12.2007 LEI Nº 12.543/8.12.2011 LEI Nº 12.810/ 15.05.2013

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
 

"Art. 1o Serão disciplinadas e fiscalizadas de acordo com esta Lei as seguintes atividades: (Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

I - a emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

III - a negociação e intermediação no mercado de derivativos;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

IV - a organização, o funcionamento e as operações das Bolsas de Valores;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

V - a organização, o funcionamento e as operações das Bolsas de Mercadorias e Futuros;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

VI - a administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

VII - a auditoria das companhias abertas;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

VIII - os serviços de consultor e analista de valores mobiliários." (NR)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - Art 1º Serão disciplinadas e fiscalizadas de acordo com esta Lei as seguintes atividades:
I - a emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado;
II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;
III - a organização, o funcionamento e as operações das bolsas de valores;
IV - a administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;
V - a auditoria das companhias abertas;
VI - os serviços de consultor e analista de valores mobiliários.

"Art. 2o São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

I - as ações, debêntures e bônus de subscrição;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários referidos no inciso II;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

III - os certificados de depósito de valores mobiliários;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

IV - as cédulas de debêntures;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

VI - as notas comerciais;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

IX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

§ 1o Excluem-se do regime desta Lei:(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

I - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

II - os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

§ 2o Os emissores dos valores mobiliários referidos neste artigo, bem como seus administradores e controladores, sujeitam-se à disciplina prevista nesta Lei, para as companhias abertas.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

§ 3o Compete à Comissão de Valores Mobiliários expedir normas para a execução do disposto neste artigo, podendo:(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

I - exigir que os emissores se constituam sob a forma de sociedade anônima;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

II - exigir que as demonstrações financeiras dos emissores, ou que as informações sobre o empreendimento ou projeto, sejam auditadas por auditor independente nela registrado;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

III - dispensar, na distribuição pública dos valores mobiliários referidos neste artigo, a participação de sociedade integrante do sistema previsto no art. 15 desta Lei;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

IV - estabelecer padrões de cláusulas e condições que devam ser adotadas nos títulos ou contratos de investimento, destinados à negociação em bolsa ou balcão, organizado ou não, e recusar a admissão ao mercado da emissão que não satisfaça a esses padrões." (NR)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - Art 2º São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:
I - as ações, partes beneficiárias e debêntures, os cupões desses títulos e os bônus de subscrição;
II - os certificados de depósito de valores mobiliários;
III - outros títulos criados ou emitidos pelas sociedades anônimas, a critério do Conselho Monetário Nacional.
Parágrafo único - Excluem-se no regime desta Lei:
I - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;
II - os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures.

§ 4o  É condição de validade dos contratos derivativos, de que tratam os incisos VII e VIII do caput, celebrados a partir da entrada em vigor da Medida Provisória no 539, de 26 de julho de 2011, o registro em câmaras ou prestadores de serviço de compensação, de liquidação e de registro autorizados pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários.” (NR) (Redação da LEI Nº 12.543/8.12.2011)

Art 3º Compete ao Conselho Monetário Nacional:

I - definir a política a ser observada na organização e no funcionamento do mercado de valores mobiliários;
II - regular a utilização do crédito nesse mercado;
III - fixar, a orientação geral a ser observada pela Comissão de Valores Mobiliários no exercício de suas atribuições;

IV - definir as atividades da Comissão de Valores Mobiliários que devem ser exercidas em coordenação com o Banco Central do Brasil.

V - aprovar o quadro e o regulamento de pessoal da Comissão de Valores Mobiliários, bem como fixar a retribuição do presidente, diretores, ocupantes de funções de confiança e demais servidores." (Redação da LEI Nº 6.422, DE 8 DE JUNHO DE 1977)

VI - estabelecer, para fins da política monetária e cambial, condições específicas para negociação de contratos derivativos, independentemente da natureza do investidor, podendo, inclusive: (Redação da LEI Nº 12.543/8.12.2011)

a) determinar depósitos sobre os valores nocionais dos contratos; e (Redação da LEI Nº 12.543/8.12.2011)

b) fixar limites, prazos e outras condições sobre as negociações dos contratos derivativos. (Redação da LEI Nº 12.543/8.12.2011)

§ 1o  Ressalvado o disposto nesta Lei, a fiscalização do mercado financeiro e de capitais continuará a ser exercida, nos termos da legislação em vigor, pelo Banco Central do Brasil. (Redação da LEI Nº 12.543/8.12.2011)

§ 2o  As condições específicas de que trata o inciso VI do caput deste artigo não poderão ser exigidas para as operações em aberto na data de publicação do ato que as estabelecer.” (NR) (Redação da LEI Nº 12.543/8.12.2011)

Parágrafo único. Ressalvado o disposto nesta Lei, a fiscalização do mercado financeiro e de capitais continuará a ser exercida, nos termos da legislação em vigor, pelo Banco Central do Brasil.

Art 4º O Conselho Monetário Nacional e a Comissão de Valores Imobiliários exercerão as atribuições previstas na lei para o fim de:

I - estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores mobiliários;

II - promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações, e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob controle de capitais privados nacionais;

III - assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão;

IV - proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra:

a) emissões irregulares de valores mobiliários;

b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de administradores de carteira de valores mobiliários.

c) o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

V - evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado;

VI - assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido;

VII - assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários;

VIII - assegurar a observância no mercado, das condições de utilização de crédito fixadas pelo Conselho Monetário Nacional.

CAPÍTULO II
Da Comissão de Valores Mobiliários
 

Art. 5º É instituída a Comissão de Valores Mobiliários, entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária."(NR) (Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

(Redação original)  - Art 5º É instituída a Comissão de Valores Mobiliários, entidade autárquica, vinculada ao Ministério da Fazenda.
Art. 5o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Art. 6º A Comissão de Valores Mobiliários será administrada por um Presidente e quatro Diretores, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovados pelo Senado Federal, dentre pessoas de ilibada reputação e reconhecida competência em matéria de mercado de capitais.(Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)


(Redação original)  - Art 6º A Comissão de Valores Mobiliários será administrada por um presidente e quatro diretores, nomeados pelo Presidente da República, dentre pessoas de ilibada reputação e reconhecida competência em matéria de mercado de capitais.
Art. 6o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

§ 1º O mandato dos dirigentes da Comissão será de cinco anos, vedada a recondução, devendo ser renovado a cada ano um quinto dos membros do Colegiado.(Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

(Redação original)  - § 1º O presidente e os diretores serão substituídos, em suas faltas, na forma do regimento interno, e serão demissíveis ad nutum.

§ 2º Os dirigentes da Comissão somente perderão o mandato em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar.(Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

(Redação original)  - § 2º O presidente da Comissão terá assento no Conselho Monetário Nacional, com direito a voto.

§ 3º Sem prejuízo do que prevêem a lei penal e a lei de improbidade administrativa, será causa da perda do mandato a inobservância, pelo Presidente ou Diretor, dos deveres e das proibições inerentes ao cargo.(Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

(Redação original)  - § 3º A Comissão funcionará como órgão de deliberação colegiada de acordo com o regimento interno previamente aprovado pele Ministro da Fazenda, e no qual serão fixadas as atribuições do presidente, dos diretores e do colegiado.

§ 4º Cabe ao Ministro de Estado da Fazenda instaurar o processo administrativo disciplinar, que será conduzido por comissão especial, competindo ao Presidente da República determinar o afastamento preventivo, quando for o caso, e proferir o julgamento.(Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

(Redação anterior) - 4º O quadro permanente de pessoal da Comissão será constituído de empregos regidos pela legislação trabalhista, cujo provimento, excetuadas as funções de confiança, será feito mediante concurso público.(Redação da LEI Nº 6.422, DE 8 DE JUNHO DE 1977)
(Redação original)  - - § 4º O quadro permanente do pessoal da Comissão será constituído de empregos regidos pela legislação trabalhista, cujo provimento, excetuadas as funções compreendidas no Grupo Direção e Assessoramento Superior, será feito mediante concurso público.

§ 5º No caso de renúncia, morte ou perda de mandato do Presidente da Comissão de Valores Mobiliários, assumirá o Diretor mais antigo ou o mais idoso, nessa ordem, até nova nomeação, sem prejuízo de suas atribuições.(Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

§ 6º No caso de renúncia, morte ou perda de mandato de Diretor, proceder-se-á à nova nomeação pela forma disposta nesta Lei, para completar o mandato do substituído."(NR)(Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

"Art. 7o A Comissão custeará as despesas necessárias ao seu funcionamento com os recursos provenientes de:(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - Art 7º A Comissão custeará as despesas necessárias ao seu funcionamento com os recursos provenientes de:

I - dotações das reservas monetárias a que se refere o Art. 12 da Lei nº 5.143, de 20 de outubro de 1966, alterado pelo Decreto-lei nº 1.342, de 28 de agosto de 1974 que lhe forem atribuídas pelo Conselho Monetário Nacional;

II - dotações que lhe forem consignadas no orçamento federal;

III - receitas provenientes da prestação de serviços pela Comissão, observada a tabela aprovada pelo Conselho Monetário Nacional;

IV - renda de bens patrimoniais e receitas eventuais.V - receitas de taxas decorrentes do exercício de seu poder de polícia, nos termos da lei." (NR)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Art. 8o Compete à Comissão de Valores Mobiliários:(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

I - regulamentar, com observância da política definida pelo Conselho Monetário Nacional, as matérias expressamente previstas nesta Lei e na lei de sociedades por ações;

II - administrar os registros instituídos por esta Lei;

III - fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do mercado de valores mobiliários, de que trata o Art. 1º, bem como a veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele participem, e aos valores nele negociados;

IV - propor ao Conselho Monetário Nacional a eventual fixação de limites máximos de preço, comissões, emolumentos e quaisquer outras vantagens cobradas pelos intermediários do mercado;

V - fiscalizar e inspecionar as companhias abertas dada prioridade às que não apresentem lucro em balanço ou às que deixem de pagar o dividendo mínimo obrigatório.

§ 1o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)
§ 2o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - § 1º O disposto neste artigo não exclui a competência das bolsas de valores com relação aos seus membros e aos valores mobiliários nelas negociados.
§ 2º Ressalvado o disposto no Art. 28 a Comissão de Valores Mobiliários guardará sigilo das informações que obtiver, no exercício de seus poderes de fiscalização.

§ 3º Em conformidade com o que dispuser seu regimento, a Comissão de Valores Mobiliários poderá:

I - publicar projeto de ato normativo para receber sugestões de interessados;

II - convocar, a seu juízo, qualquer pessoa que possa contribuir com informações ou opiniões para o aperfeiçoamento das normas a serem promulgadas.

"Art. 9o (VETADO) (Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)
I - (VETADO)
(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Art 9º A Comissão de Valores Mobiliários terá jurisdição em todo o território nacional e no exercício de suas atribuições, observado o disposto no Art. 15, § 2º, poderá:
I - examinar registros contábeis, livros ou documentos:

a) as pessoas naturais e jurídicas que integram o sistema de distribuição de valores mobiliários (Art. 15);

b) das companhias abertas e demais emissoras de valores mobiliários e, quando houver suspeita fundada de atos ilegais, das respectivas sociedades controladoras, controladas, coligadas e sociedades sob controle comum;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - b) das companhias abertas e demais emissoras de valores mobiliários e, quando houver suspeita fundada de atos ilegais, das respectivas sociedades controladoras, controladas, coligadas e sociedades sob controle comum; (Redação da LEI Nº 10.198, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2001).
(Redação anterior) - b) das companhias abertas;

c) dos fundos e sociedades de investimento;
d) das carteiras e depósitos de valores mobiliários (Arts. 23 e 24);
e) dos auditores independentes;
f) dos consultores e analistas de valores mobiliários;

g) (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

g) de outras pessoas quaisquer, naturais ou jurídicas, quando da ocorrência de qualquer irregularidade a ser apurada nos termos do inciso V deste artigo, desde que, direta ou indiretamente, tenham tido qualquer participação nessas irregularidades;(Redação da LEI Nº 10.198, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2001)

(Redação anterior) -g) de outras pessoas quaisquer, naturais ou jurídicas, que participem do mercado, ou de negócios no mercado, quando houver suspeita fundada de fraude ou manipulação, destinada a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobíliários;

II - intimar as pessoas referidas no inciso I a prestar informações, ou esclarecimentos, sob cominação de multa, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas no art. 11;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - - II - intimar as pessoas referidas no inciso anterior a prestar informações, ou esclarecimentos, sob cominação de multa, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas no art. 11; (Redação da LEI Nº 10.198, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2001).(Redação anterior) -II - intimar as pessoas referidas no inciso anterior a prestar informações ou esclarecimentos, sob pena de multa;

III - requisitar informações de qualquer órgão público, autarquia ou empresa pública;

IV - determinar às companhias abertas que republiquem, com correções ou aditamentos, demonstrações financeiras, relatórios ou informações divulgadas;

V - apurar, mediante processo administrativo, atos ilegais e práticas não eqüitativas de administradores, membros do conselho fiscal e acionistas de companhias abertas, dos intermediários e dos demais participantes do mercado;(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - V - apurar, mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas não eqüitativas de administradores e acionistas de companhias abertas, dos intermediários e dos demais participantes do mercado;

VI - aplicar aos autores das infrações indicadas no inciso anterior as penalidades previstas no Art. 11, sem prejuízo da responsabilidade civil ou penal.

§ 1o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

§ 1º Com o fim de prevenir ou corrigir situações anormais do mercado, como tais conceituadas pelo Conselho Monetário Nacional, a Comissão poderá:

I - suspender a negociação de determinado valor mobiliário ou decretar o recesso de bolsa de valores;

II - suspender ou cancelar os registros de que trata esta Lei;

III - divulgar informações ou recomendações com o fim de esclarecer ou orientar os participantes do mercado;

IV - proibir aos participantes do mercado, sob cominação de multa, a prática de atos que especificar, prejudiciais ao seu funcionamento regular.

V - apurar, mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas não eqüitativas de administradores, membros do conselho fiscal e acionistas de companhias abertas, dos intermediários e dos demais participantes do mercado; (Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

§ 2o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

§ 2º - O inquérito, nos casos do inciso V deste artigo, observará o procedimento fixado pelo Conselho Monetário Nacional, assegurada ampla defesa.

§ 3o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)
§ 4o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)
§ 5o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)
§ 6o (VETADO)"(NR)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

"Art. 10. A Comissão de Valores Mobiliários poderá celebrar convênios com órgãos similares de outros países, ou com entidades internacionais, para assistência e cooperação na condução de investigações para apurar transgressões às normas atinentes ao mercado de valores mobiliários ocorridas no País e no exterior.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

§ 1o A Comissão de Valores Mobiliários poderá se recusar a prestar a assistência referida no caput deste artigo quando houver interesse público a ser resguardado.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

§ 2o O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, às informações que, por disposição legal, estejam submetidas a sigilo." (NR)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - Art. 10. Os contratos e convênios celebrados pela Comissão de Valores Mobiliários, para a execução de serviços de sua competência, em qualquer parte do território nacional, reger-se-ão pelas normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional."(Redação da LEI Nº 6.422, DE 8 DE JUNHO DE 1977)
(Redação anterior) - Art 10. A Comissão de Valores Mobiliários poderá celebrar convênios para a execução dos serviços de sua competência em qualquer parte do território nacional, observadas as normas da legislação em vigor. 

Art. 10-A.  A Comissão de Valores Mobiliários, o Banco Central do Brasil e demais órgãos e agências reguladoras poderão celebrar convênio com entidade que tenha por objeto o estudo e a divulgação de princípios, normas e padrões de contabilidade e de auditoria, podendo, no exercício de suas atribuições regulamentares, adotar, no todo ou em parte, os pronunciamentos e demais orientações técnicas emitidas. (Redação da LEI Nº 11.638/28.12.2007

Parágrafo único.  A entidade referida no caput deste artigo deverá ser majoritariamente composta por contadores, dela fazendo parte, paritariamente, representantes de entidades representativas de sociedades submetidas ao regime de elaboração de demonstrações financeiras previstas nesta Lei, de sociedades que auditam e analisam as demonstrações financeiras, do órgão federal de fiscalização do exercício da profissão contábil e de universidade ou instituto de pesquisa com reconhecida atuação na área contábil e de mercado de capitais.” (Redação da LEI Nº 11.638/28.12.2007)

Art 11. A Comissão de Valores Mobiliários poderá impor aos infratores das normas desta Lei, da lei de sociedades por ações, das suas resoluções, bem como de outras normas legais cujo cumprimento lhe incumba fiscalizar, as seguintes penalidades:

I - advertência;
II - multa;

III - suspensão do exercício do cargo de administrador ou de conselheiro fiscal de companhia aberta, de entidade do sistema de distribuição ou de outras entidades que dependam de autorização ou registro na Comissão de Valores Mobiliários;(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

IV - inabilitação temporária, até o máximo de vinte anos, para o exercício dos cargos referidos no inciso anterior;(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) - III - suspensão do exercício de cargo de administrador de companhia aberta ou de entidade do sistema de distribuição de valores;
IV - inabilitação para o exercício dos cargos referidos no inciso anterior;

V - suspensão da autorização ou registro para o exercício das atividades de que trata esta Lei;

VI - cassação de autorização ou registro, para o exercício das atividades de que trata esta Lei;(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) - VI - cassação da autorização ou registro indicados no inciso anterior.

VII - proibição temporária, até o máximo de vinte anos, de praticar determinadas atividades ou operações, para os integrantes do sistema de distribuição ou de outras entidades que dependam de autorização ou registro na Comissão de Valores Mobiliários;(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

VIII - proibição temporária até o máximo de dez anos, de atuar, direta ou indiretamente, em uma ou mais modalidades de operação no mercado de valores mobiliários.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

§ 1º - A multa não excederá o maior destes valores:

I - R$500.000,00 (quinhentos mil reais);(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

II - cinqüenta por cento do valor da emissão ou operação irregular; ou(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) - I - quinhentas vezes o valor nominal de urna Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional;
II - trinta por cento do valor da emissão ou operação irregular.

III - três vezes o montante da vantagem econômica obtida ou da perda evitada em decorrência do ilícito.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

2º Nos casos de reincidência serão aplicadas, alternativamente, multa nos termos do parágrafo anterior, até o triplo dos valores fixados, ou penalidade prevista nos incisos Ill a VIII do caput deste artigo.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) - § 2º - A multa cominada pela inexecução de ordem da Comissão não excederá dez vezes o valor nominal de uma Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional por dia de atraso no seu cumprimento.

3º Ressalvado o disposto no parágrafo anterior, as penalidades previstas nos incisos III a VIII do caput deste artigo somente serão aplicadas nos casos de infração grave, assim definidas em normas da Comissão de Valores Mobiliários.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) -§ 3º - As penalidades dos incisos III a VI somente serão aplicadas nos casos de infração grave, assim definidos em normas da Comissão, ou de reincidência.

§ 4o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

4º As penalidades somente serão impostas com observância do procedimento previsto no § 2º do art. 9º desta Lei cabendo recurso para o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) -§ 4º - As penalidades só serão impostas com observância do procedimento previsto no § 2º do Art. 9º, cabendo recurso para o Conselho Monetário Nacional, nos termos do regulamento por este aprovado.

§ 5o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

5º A Comissão de Valores Mobiliário poderá suspender, em qualquer fase, o procedimento administrativo, se o indiciado ou acusado assinar termo de compromisso, obrigando-se a: (Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

I - cessar a prática de atividades ou atos considerados ilícitos pela Comissão de Valores Mobiliários; e (Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

II - corrigir as irregularidades apontadas, inclusive indenizando os prejuízos.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

6º O compromisso a que se refere o parágrafo anterior não importará confissão quanto à matéria de fato, nem reconhecimento de ilicitude da conduta analisada.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

§ 7o O termo de compromisso deverá ser publicado no Diário Oficial da União, discriminando o prazo para cumprimento das obrigações eventualmente assumidas, e constituirá título executivo extrajudicial.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - 7º O termo de compromisso deverá ser publicado no Diário Oficial da União, discriminando o prazo para cumprimento das obrigações eventualmente assumidas, e o seu inadimplemento caracterizará crime de desobediência, previsto no art. 330 do Código Penal.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

8º Não cumpridas as obrigações no prazo, a Comissão de Valores Mobiliários dará continuidade ao procedimento administrativo anteriormente suspenso, para a aplicação das penalidades cabíveis.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

9º Serão considerados, na aplicação de penalidades previstas na lei, o arrependimento eficaz e o arrependimento posterior ou a circunstância de qualquer pessoa, espontaneamente, confessar ilícito ou prestar informações relativas à sua materialidade.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

§ 10. (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

10. A Comissão de Valores Mobiliários regulamentará a aplicação do disposto nos § 5º a 9º deste artigo aos procedimentos conduzidos pelas Bolsas de Valores e entidades do mercado de balcão organizado.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

§ 11. (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

11. A multa cominada pela inexecução de ordem da Comissão de Valores Mobiliários, nos termos do inciso II do caput do art. 9º e do inciso IV de seu § 1º, não excederá a R$5.000,00 (cinco mil reais) por dia de atraso no seu cumprimento e sua aplicação independe do inquérito administrativo previsto no inciso V do caput do mesmo artigo.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

12. Da decisão que aplicar a multa prevista no parágrafo anterior caberá recurso voluntário, no prazo de dez dias, ao Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários, sem efeito suspensivo."(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

Art 12. Quando o inquérito, instaurado de acordo com o § 2º do art. 9º, concluir pela ocorrência de crime de ação pública, a Comissão de Valores Mobiliários oficiará ao Ministério Público, para a propositura da ação penal.

Art 13. A Comissão de Valores Mobiliários manterá serviço para exercer atividade consultiva ou de orientação junto aos agentes do mercado de valores mobiliários ou a qualquer investidor.

Parágrafo único. Fica a critério na Comissão de Valores Mobiliários divulgar ou não as respostas às consultas ou aos critérios de orientação.

"Art. 14. A Comissão de Valores Mobiliários poderá prever, em seu orçamento, dotações de verbas às Bolsas de Valores e às Bolsas de Mercadorias e Futuros." (NR)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - Art 14. A Comissão de Valores Mobiliários poderá prever em seu orçamento, dotações de verbas às bolsas de valores, nas condições a serem aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional.

CAPÍTULO III
Do Sistema de Distribuição

Art 15. O sistema de distribuição de valores mobiliários compreende:

I - as instituições financeiras e demais sociedades que tenham por objeto distribuir emissão de valores mobiliários:

a) como agentes da companhia emissora;

b) por conta própria, subscrevendo ou comprando a emissão para a colocar no mercado;

II - as sociedades que tenham por objeto a compra de valores mobiliários em circulação no mercado, para os revender por conta própria;

III - as sociedades e os agentes autônomos que exerçam atividades de mediação na negociação de valores mobiliários, em bolsas de valores ou no mercado de balcão;

IV - as bolsas de valores.

 

V - entidades de mercado de balcão organizado."(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

VI - as corretoras de mercadorias, os operadores especiais e as Bolsas de Mercadorias e Futuros; e (Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - VI - as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários." (NR)(Redação da LEI Nº 10.198, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2001).

VII - as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

§ 1o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

§ 1º - Compete ao Conselho Monetário Nacional definir:

I - os tipos de instituição financeira que poderão exercer atividades no mercado de valores mobiliários, bem como as espécies de operação que poderão realizar e de serviços que poderão prestar nesse mercado;

II - a especialização de operações ou serviços a ser observada pelas sociedades do mercado, e as condições em que poderão cumular espécies de operação ou serviços.

§ 2º - Em relação às instituições financeiras e demais sociedades autorizadas a explorar simultaneamente operações ou serviços no mercado de valores mobiliários e nos mercados sujeitos à fiscalização do Banco Central do Brasil, as atribuições da Comissão de Valores Mobiliários serão limitadas às atividades submetidas ao regime da presente Lei, e serão exercidas sem prejuízo das atribuições daquele.

§ 3º - Compete ao Conselho Monetário Nacional regulamentar o disposto no parágrafo anterior, assegurando a coordenação de serviços entre o Banco Central do Brasil e a comissão de Valores Mobiliários.

 

Art. 16. Depende de prévia autorização da Comissão de Valores Mobiliários o exercício das seguintes atividades:(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - Art 16. Depende de prévia autorização da Comissão de Valores Mobiliários o exercício das seguintes atividades:

I - distribuição de emissão no mercado (Art. 15, I);
II - compra de valores mobiliários para revendê-los por conta própria (Art. 15, II);

III - mediação ou corretagem de operações com valores mobiliários; e (Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

(Redação original) - III - mediação ou corretagem na bolsa de valores.
(Redação anterior)
-III - (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

IV - compensação e liquidação de operações com valores mobiliários. (Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

(Redação original) - IV - (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Parágrafo único. Só os agentes autônomos e as sociedades com registro na Comissão poderão exercer a atividade de mediação ou corretagem de valores mobiliários fora da bolsa.

"Art. 17. As Bolsas de Valores, as Bolsas de Mercadorias e Futuros, as entidades do mercado de balcão organizado e as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários terão autonomia administrativa, financeira e patrimonial, operando sob a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - Art. 17. As Bolsas de Valores e as entidades de mercado de balcão organizado terão autonomia administrativa, financeira e patrimonial, operando sob a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

§ 1o Às Bolsas de Valores, às Bolsas de Mercadorias e Futuros, às entidades do mercado de balcão organizado e às entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários incumbe, como órgãos auxiliares da Comissão de Valores Mobiliários, fiscalizar os respectivos membros e as operações com valores mobiliários nelas realizadas.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

§ 2o (VETADO)" (NR)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Parágrafo único. Às Bolsas de Valores e às entidades de mercado de balcão organizado incumbe, como órgãos auxiliares da Comissão de Valores Mobiliários, fiscalizar os respectivos membros e as operações nelas realizadas."(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) - Art 17. As bolsas de valores terão autonomia administrativa, financeira e patrimonial, operando sob a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários.
Parágrafo único. Às bolsas de valores incumbe, como órgãos auxiliares da Comissão de Valores Mobiliários, fiscalizar os respectivos membros e as operações nelas realizadas.

Art. 17-A. (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Art. 18. (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação original) - Art 18. Compete à Comissão de Valores Mobiliários:


I - (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)
a) (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)
b) (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)
c) (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)
d) (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

I - editar normas gerais sobre: (Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

(Redação original) - I - propor ao Conselho Monetário Nacional a aprovação de normas gerais sobre:
a) condições para obter autorização ou registro necessário ao exercício das atividades indicadas no Art. 16, e respectivos procedimentos administrativos;

  1. condições para obter autorização ou registro necessário ao exercício das atividades indicadas no art. 16, e respectivos procedimentos administrativos; (Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

  2. requisitos de idoneidade, habilitação técnica e capacidade financeira a que deverão satisfazer os administradores de sociedades e demais pessoas que atuem no mercado de valores mobiliários; (Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

  3. condições de constituição e extinção das Bolsas de Valores, entidades do mercado de balcão organizado e das entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, forma jurídica, órgãos de administração e seu preenchimento; (Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

  4. exercício do poder disciplinar pelas Bolsas e pelas entidades do mercado de balcão organizado, no que se refere às negociações com valores mobiliários, e pelas entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, sobre os seus membros, imposição de penas e casos de exclusão; (Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

b) condições de idoneidade, capacidade financeiras e habilitação técnica a que deverão satisfazer os administradores de sociedades e os agentes autônomos, no exercício das atividades mencionadas na alínea anterior;

c) condições de constituição e extinção das bolsas de valores, forma jurídica, órgãos de administração e seu preenchimento;

d) exercício do poder disciplinar pelas bolsas, sobre os seus membros, imposição de penas e casos de exclusão;

e) número de sociedades corretoras, membros da bolsa; requisitos ou condições de admissão quanto à idoneidade, capacidade financeira e habilitação técnica dos seus administradores; e representação no recinto da bolsa;

f) (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

f) administração das Bolsas, das entidades do mercado de balcão organizado e das entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários; emolumentos, comissões e quaisquer outros custos cobrados pelas Bolsas e pelas entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários ou seus membros, quando for o caso; (Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

(Redação original) - f) administração das bolsas; emolumentos, comissões e quaisquer outros custos cobrados pelas bolsas ou seus membros, quando for o caso;

g) condições de realização das operações a termo;

h) condições de constituição e extinção das Bolsas de Mercadorias e Futuros, forma jurídica, órgãos de administração e seu preenchimento; (Redação da LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002)

(Redação original) h) (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

II - definir:

a) as espécies de operação autorizadas na bolsa e no mercado de balcão; métodos e práticas que devem ser observados no mercado; e responsabilidade dos intermediários nas operações;

b) a configuração de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários, ou de manipulação de preço; operações fraudulentas e práticas não eqüitativas na distribuição ou intermediação de valores;

c) normas aplicáveis ao registro de operações a ser mantido pelas entidades do sistema de distribuição (Art. 15) .

CAPÍTULO IV
Da Negociação no Mercado
SEÇÃO I
Emissão e Distribuição

Art 19. Nenhuma emissão pública de valores mobiliários será distribuída no mercado sem prévio registro na Comissão.

§ 1º - São atos de distribuição, sujeitos à norma deste artigo, a venda, promessa de venda, oferta à venda ou subscrição, assim como a aceitação de pedido de venda ou subscrição de valores mobiliários, quando os pratiquem a companhia emissora, seus fundadores ou as pessoas a ela equiparadas.

§ 2º - Equiparam-se à companhia emissora para os fins deste artigo:

I - o seu acionista controlador e as pessoas por ela controladas;
II - o coobrigado nos títulos;
III - as instituições financeiras e demais sociedades a que se refere o Art. 15, inciso I;
IV - quem quer que tenha subscrito valores da emissão, ou os tenha adquirido à companhia emissora, com o fim de os colocar no mercado.

§ 3º - Caracterizam a emissão pública:

I - a utilização de listas ou boletins de venda ou subscrição, folhetos, prospectos ou anúncios destinados ao público;

II - a procura de subscritores ou adquirentes para os títulos por meio de empregados, agentes ou corretores;

III - a negociação feita em loja, escritório ou estabelecimento aberto ao público, ou com a utilização dos serviços públicos de comunicação.

§ 4º - A emissão pública só poderá ser colocada no mercado através do sistema previsto no Art. 15, podendo a Comissão exigir a participação de instituição financeira.

§ 5º - Compete à Comissão expedir normas para a execução do disposto neste artigo, podendo:

I - definir outras situações que configurem emissão pública, para fins de registro, assim como os casos em que este poderá ser dispensado, tendo em vista o interesse do público investidor;

II - fixar o procedimento do registro e especificar as informações que devam instruir o seu pedido, inclusive sobre:

a) a companhia emissora, os empreendimentos ou atividades que explora ou pretende explorar, sua situação econômica e financeira, administração e principais acionistas;

b) as características da emissão e a aplicação a ser dada aos recursos dela provenientes;

c) o vendedor dos valores mobiliários, se for o caso;

d) os participantes na distribuição, sua remuneração e seu relacionamento com a companhia emissora ou com o vendedor.

§ 6º - A Comissão poderá subordinar o registro a capital mínimo da companhia emissora e a valor mínimo da emissão, bem como a que sejam divulgadas as informações que julgar necessárias para proteger os interesses do público investidor.

§ 7º - O pedido de registro será acompanhado dos prospectos e outros documentos quaisquer a serem publicados ou distribuídos, para oferta, anúncio ou promoção do lançamento.

Art 20. A Comissão mandará suspender a emissão ou a distribuição que se esteja processando em desacordo com o artigo anterior, particularmente quando:

I - a emissão tenha sido julgada fraudulenta ou ilegal, ainda que após efetuado o registro;

II - a oferta, o lançamento, a promoção ou o anúncio dos valores se esteja fazendo em condições diversas das constantes do registro, ou com informações falsas dolosas ou substancialmente imprecisas.

SEÇÃO II
Negociação na Bolsa e no Mercado de Balcão

Art 21. A Comissão de Valores Mobiliários manterá, além do registro de que trata o Art. 19:

I - o registro para negociação na bolsa;

 

II - o registro para negociação no mercado de balcão, organizado ou não.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) - II - o registro para negociação no mercado de balcão.

§ 1º - Somente os valores mobiliários emitidos por companhia registrada nos termos deste artigo podem ser negociados na bolsa e no mercado de balcão.

2º O registro do art. 19 importa registro para o mercado de balcão, mas não para a bolsa ou entidade de mercado de balcão organizado.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) - § 2º - O registro do Art. 19 importa registro para o mercado de balcão, mas não para a bolsa.

3º São atividades do mercado de balcão não organizado as realizadas com a participação das empresas ou profissionais indicados no art. 15, incisos I, II e III, ou nos seus estabelecimentos, excluídas as operações efetuadas em bolsas ou em sistemas administrados por entidades de balcão organizado.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) -§ 3º - O registro para negociação na bolsa vale também como registro para o mercado de balcão, mas o segundo não dispensa o primeiro.

4º Cada Bolsa de Valores ou entidade de mercado de balcão organizado poderá estabelecer requisitos próprios para que os valores sejam admitidos à negociação no seu recinto ou sistema, mediante prévia aprovação da Comissão de Valores Mobiliários.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) -§ 4º - São atividades do mercado de balcão as realizadas com a participação das empresas ou profissionais indicados no Art. 15, incisos I, II e III, ou nos seus estabelecimentos, excluídas as operações efetuadas em bolsa.

5º O mercado de balcão organizado será administrado por entidades cujo funcionamento dependerá de autorização da Comissão de Valores Mobiliários, que expedirá normas gerais sobre:(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

I - condições de constituição e extinção, forma jurídica, órgãos de administração e seu preenchimento;(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

II exercício do poder disciplinar pelas entidades, sobre os seus participantes ou membros, imposição de penas a casos de exclusão;(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

III - requisitos ou condições de admissão quanto à idoneidade, capacidade financeira e habilitação técnica dos administradores e representantes das sociedades participantes ou membros;(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

IV - administração das entidades, emolumentos, comissões e quaisquer outros custos cobrados pelas entidades ou seus participantes ou membros, quando for o caso.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

(Redação anterior) -§ 5º - Cada bolsa de valores poderá estabelecer requisitos próprios para que os valores sejam admitidos à negociação no seu recinto, mediante prévia aprovação da Comissão.

§ 6º - Compete à Comissão expedir normas para a execução do disposto neste artigo, especificando:

I - casos em que os registros podem ser dispensados, recusados, suspensos ou cancelados;

II - informações e documentos que devam ser apresentados pela companhia para a obtenção do registro, e seu procedimento.

III - casos em que os valores mobiliários poderão ser negociados simultaneamente nos mercados de bolsa e de balcão, organizado ou não."(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

Art. 21-A. (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

CAPÍTULO V
Das Companhias Abertas

Art 22. Considera-se aberta a companhia cujos valores mobiliários estejam admitidos à negociação na bolsa ou no mercado de balcão.

§ 1o (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

1º Compete à Comissão de Valores Mobiliários expedir normas aplicáveis às companhias abertas sobre: (Redação da LEI Nº 9.447, DE 14 DE MARÇO DE 1997)

(Redação anterior) - Parágrafo único. Compete à Comissão expedir normas aplicáveis às companhias abertas, sobre:

I - a natureza das informações que devam divulgar e a periodicidade da divulgação;
II- relatório da administração e demonstrações financeiras;
III - a compra de ações emitidas pela própria companhia e a alienação das ações em tesouraria;
IV - padrões de contabilidade; relatórios e pareceres de auditores independentes;

V - informações que devam ser prestadas por administradores e acionistas controladores, relativas à compra, permuta ou venda de ações emitidas pela companhia e por sociedades controladas ou controladoras;

VI - a divulgação de deliberações da assembléia geral e dos órgãos de administração da companhia, ou de fatos relevantes ocorridos nos seis negócios, que possam influir, de modo ponderável, na decisão dos investidores do mercado, de vender ou comprar valores mobiliários emitidos pela companhia;

VII - a realização, pelas companhias abertas com ações admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão organizado, de reuniões anuais com seus acionistas e agentes do mercado de valores mobiliários, no local de maior negociação dos títulos da companhia no ano anterior, para a divulgação de informações quanto à respectiva situação econômico-financeira, projeções de resultados e resposta aos esclarecimentos que lhes forem solicitados;(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

VIII - as demais matérias previstas em lei.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

§ 2o (VETADO)"(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

 

CAPÍTULO VI
Da Administração de Carteiras e Custódia de Valores Mobiliários

Art 23. O exercício profissional da administração de carteiras de valores mobiliários de outras pessoas está sujeito à autorização prévia da Comissão.

§ 1º - O disposto neste artigo se aplica à gestão profissional e recursos ou valores mobiliários entregues ao administrador, com autorização para que este compre ou venda valores mobiliários por conta do comitente.

§ 2º - Compete à Comissão estabelecer as normas a serem observadas pelos administradores na gestão de carteiras e sua remuneração, observado o disposto no Art. 8º inciso IV.

Art. 24. Compete à Comissão autorizar a atividade de custódia de valores mobiliários, cujo exercício será privativo das instituições financeiras, entidades de compensação e das entidades autorizadas, na forma da lei, a prestar serviços de depósito centralizado. (Redação da LEI Nº 12.810/15.05.2013)

(Redação anterior) - "Art. 24. (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - Art 24. Compete à Comissão autorizar a atividade de custódia de valores mobiliários, cujo exercício será privativo das instituições financeiras e das bolsas de valores.

Parágrafo único. Considera-se custódia de valores mobiliários o depósito para guarda, recebimento de dividendos e bonificações, resgate, amortização ou reembolso, e exercício de direitos de subscrição, sem que o depositário, tenha poderes, salvo autorização expressa do depositante em cada caso, para alienar os valores mobiliários depositados ou reaplicar as importâncias recebidas.

Art 25. Salvo mandato expresso com prazo não superior a um ano, o administrador de carteira e o depositário de valores mobiliários não podem exercer o direito de voto que couber às ações sob sua administração ou custódia.

CAPÍTULO VII
Dos Auditores Independentes, Consultores e Analistas de Valores Mobiliários

Art 26. Somente as empresas de auditoria contábil ou auditores contábeis independentes, registrados na Comissão de Valores Mobiliários poderão auditar, para os efeitos desta Lei, as demonstrações financeiras de companhias abertas e das instituições, sociedades ou empresas que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários.

§ 1º - A Comissão estabelecerá as condições para o registro e o seu procedimento, e definirá os casos em que poderá ser recusado, suspenso ou cancelado.

§ 2º - As empresas de auditoria contábil ou auditores contábeis independentes responderão, civilmente, pelos prejuízos que causarem a terceiros em virtude de culpa ou dolo no exercício das funções previstas neste artigo.

3º Sem prejuízo do disposto no parágrafo precedente, as empresas de auditoria contábil ou os auditores contábeis independentes responderão administrativamente, perante o Banco Central do Brasil, pelos atos praticados ou omissões em que houverem incorrido no desempenho das atividades de auditoria de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.(Redação da LEI Nº 9.447, DE 14 DE MARÇO DE 1997)

4º Na hipótese do parágrafo anterior, o Banco Central do Brasil aplicará aos infratores as penalidades previstas no art. 11 desta Lei."(Redação da LEI Nº 9.447, DE 14 DE MARÇO DE 1997)

§ 5o (VETADO)"(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Art 27. A Comissão poderá fixar normas sobre o exercício das atividades de consultor e analista de valores mobiliários.

CAPÍTULO VII-A
DO COMITÊ DE PADRÕES CONTÁBEIS

(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Art. 27-A. (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)
Art. 27-B. (VETADO)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

CAPÍTULO VII-B
DOS CRIMES CONTRA O MERCADO DE CAPITAIS
(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Manipulação do Mercado

Art. 27-C. Realizar operações simuladas ou executar outras manobras fraudulentas, com a finalidade de alterar artificialmente o regular funcionamento dos mercados de valores mobiliários em bolsa de valores, de mercadorias e de futuros, no mercado de balcão ou no mercado de balcão organizado, com o fim de obter vantagem indevida ou lucro, para si ou para outrem, ou causar dano a terceiros:(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da vantagem ilícita obtida em decorrência do crime.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Uso Indevido de Informação Privilegiada(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Art. 27-D. Utilizar informação relevante ainda não divulgada ao mercado, de que tenha conhecimento e da qual deva manter sigilo, capaz de propiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida, mediante negociação, em nome próprio ou de terceiro, com valores mobiliários:(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da vantagem ilícita obtida em decorrência do crime.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Exercício Irregular de Cargo, Profissão, Atividade ou Função(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Art. 27-E. Atuar, ainda que a título gratuito, no mercado de valores mobiliários, como instituição integrante do sistema de distribuição, administrador de carteira coletiva ou individual, agente autônomo de investimento, auditor independente, analista de valores mobiliários, agente fiduciário ou exercer qualquer cargo, profissão, atividade ou função, sem estar, para esse fim, autorizado ou registrado junto à autoridade administrativa competente, quando exigido por lei ou regulamento: (Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001) 

Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Art. 27-F. As multas cominadas para os crimes previstos nos arts. 27-C e 27-D deverão ser aplicadas em razão do dano provocado ou da vantagem ilícita auferida pelo agente.

Parágrafo único. Nos casos de reincidência, a multa pode ser de até o triplo dos valores fixados neste artigo."

CAPÍTULO VIII
Das Disposições Finais e Transitórias

"Art. 28. O Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários, a Secretaria de Previdência Complementar, a Secretaria da Receita Federal e Superintendência de Seguros Privados manterão um sistema de intercâmbio de informações, relativas à fiscalização que exerçam, nas áreas de suas respectivas competências, no mercado de valores mobiliários.(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

Parágrafo único. O dever de guardar sigilo de informações obtidas através do exercício do poder de fiscalização pelas entidades referidas no caput não poderá ser invocado como impedimento para o intercâmbio de que trata este artigo." (NR)(Redação da LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)

(Redação anterior) - Art 28. O Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários e a Secretaria da Receita Federal manterão um sistema de intercâmbio de informações, relativas à fiscalização que exerçam, nas áreas de suas respectivas competências, no mercado de valores mobiliários.

(Revogado pela LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)Art 29. Enquanto não for instalada a Comissão de Valores Mobiliários, suas funções serão exercidas pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo único. O Conselho Monetário Nacional regulamentará o disposto neste artigo quanto ao prazo para instalação e as funções a serem progressivamente assumidas pela Comissão, à medida que se forem instalando os seus serviços.

(Revogado pela LEI Nº 10.303, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001)Art 30. Os servidores do Banco Central do Brasil, que forem colocados à disposição da Comissão, para o exercício de funções técnicas ou de confiança, poderão optar pela percepção da retribuição, inclusive vantagens, a que façam jus no órgão de origem.

"Art. 31 - Nos processos judiciários que tenham por objetivo matéria incluída na competência da Comissão de Valores Mobiliários, será esta sempre intimada para, querendo, oferecer parecer ou prestar esclarecimentos, no prazo de quinze dias a contar da intimação.(Redação da LEI Nº 6.616, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1978)

§ 1º - A intimação far-se-á, logo após a contestação, por mandado ou por carta com aviso de recebimento, conforme a Comissão tenha, ou não, sede ou representação na comarca em que tenha sido proposta a ação.(Redação da LEI Nº 6.616, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1978)

§ 2º - Se a Comissão oferecer parecer ou prestar esclarecimentos, será intimada de todos os atos processuais subseqüentes, pelo jornal oficial que publica expedientes forense ou por carta com aviso de recebimento, nos termos do parágrafo anterior.(Redação da LEI Nº 6.616, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1978)

§ 3º - A comissão é atribuída legitimidade para interpor recursos, quando as partes não o fizeram.(Redação da LEI Nº 6.616, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1978)

§ 4º - O prazo para os efeitos do parágrafo anterior começará a correr, independentemente de nova intimação, no dia imediato aquele em que findar o das partes.(Redação da LEI Nº 6.616, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1978)

Art. 32 - As multas impostas pela Comissão de Valores Mobiliários, após a decisão final que as impôs na esfera administrativa, terão eficácia de título executivo e serão cobradas judicialmente, de acordo com o rito estabelecido pelo código de Processo Civil para o processo de execução".(Redação da LEI Nº 6.616, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1978)

(Revogado pela LEI Nº 9.873, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1999) - Art. 33. Prescrevem em oito anos as infrações das normas legais cujo cumprimento incumba à Comissão de Valores Mobiliário fiscalizar, ocorridas no mercado de valores mobiliários, no âmbito sua competência, contado esse prazo da prática do ilícito ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)
1º Aplica-se a prescrição a todo inquérito paralisado por mais de quatro anos, pendente de despacho ou julgamento, devendo ser arquivado de ofício ou a requerimento da parte interessada, sem prejuízo de serem apuradas as responsabilidades pela paralisação, se for o caso.
(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)
2º A prescrição interrompe-se:
(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)
I - pela notificação do indiciado;
(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)
II - por qualquer ato inequívoco que importe apuração da irregularidade;
(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)
III - pela decisão condenatória recorrível, de qualquer órgão julgador da Comissão de Valores Mobiliário;
(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)
IV - pela assinatura do termo de compromisso, como previsto no § 5º do art. 11 desta Lei.
(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)
3º Não correrá a prescrição quando o indiciado ou acusado encontrar-se em lugar incerto ou não sabido.
(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)
4º Na hipótese do parágrafo anterior, o processo correrá contra os demais acusados, desmembrando-se o mesmo em relação ao acusado revel."
(Redação da LEI Nº 9.457, DE 5 DE MAIO DE 1997)

Art 34. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art 35. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 7 de dezembro de 1976; 155º da Independência e 88º da República.

ERNESTO GEISEL
João Paulo dos Reis Velloso, Mário Henrique Simonsen
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LEI Nº 10.411, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2002
 
Altera e acresce dispositivos à Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários

Faço saber que o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 8, de 2001, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Ramez Tebet, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do disposto no art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001,

PROMULGO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º Os arts. 5, 6, 16 e 18 da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, passam a vigorar com a seguinte redação: (já inserida no texto da lei )

Art. 2º Na composição da primeira Diretoria da Comissão de Valores Mobiliários com mandatos fixos e não coincidentes, o Presidente e os quatro Diretores serão nomeados, respectivamente, com mandatos de cinco, quatro, três, dois e um ano.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Congresso Nacional, em 26 de fevereiro de 2002; 181º da Independência e 114º da República

SENADOR RAMEZ TEBET
Presidente da Mesa do Congresso Nacional

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